Atletas de alta performance precisam jogar mesmo com adversidades. O que fazer quando é preciso dar o seu melhor, mesmo quando há contusões, insegurança, pressão e crítica? Conheça alguns ensinamentos que a Copa do Mundo pode nos dar.
Descubra o que mundiais como a Copa do Mundo podem nos ensinar sobre inteligência emocional
Final da Copa do Mundo, jogadores em campo, estádio com capacidade máxima, torcedores cheios de expectativas cantam o hino do país, imprensa do mundo inteiro acompanha cada movimento com inúmeras câmeras, equipe técnica e treinador na beira do campo, o juiz dá as instruções e a bola rola, indicando o início da partida.
Você, jogador, sabe que precisa dar o seu melhor. Decepcionar sua família, seu técnico, seus torcedores e seu país não parece ser uma opção disponível. Aguentar as duras críticas da mídia não está em cheque. Manter o foco, dar o seu melhor, utilizar com domínio todas as técnicas que vem treinando há meses e ganhar são as únicas coisas que passam pela sua cabeça.
Mas, eis que surge no time adversário um jogador de alta performance. Ele está no auge, apresenta uma campanha excelente no campeonato com aproveitamento de 100%. Medo? Insegurança? Não, isso pode desviar o seu foco.
Você dá o seu melhor em campo, cria jogadas, passes bem feitos, quase acerta o chute para o gol e ajuda a defesa a evitar alguns pontos do adversário. O primeiro tempo termina e o resultado permanece 0 x 0. Pausa para se recuperar, escutar os alinhamentos do técnico e conversar com a equipe.
O segundo tempo começa, o jogo parece se desenvolver mais, seu time monta uma boa jogada, se aproxima do gol e você chuta. Gol! A torcida vai a loucura, seu coração dispara, a emoção aflora, o time comemora, a vitória parece certa.
Eis que o time adversário aumenta a pressão, o jogo se aproxima do fim e eles querem a vitória. O cansaço começa a bater e você precisa se manter firme, continuar correndo rumo ao objetivo. Porém, aquele atleta de alta performance também se mantém focado, aproveitando cada bola que recebe, até que finalmente consegue fazer o gol, 1 x 1.
A vitória que parecia tão certa está novamente distante. O jogo termina empatado e chega a hora das decisões no pênalti. Você consegue imaginar toda a pressão desse momento? E se você errar o chute?
Todos os jogadores acertam os chutes. É a sua vez, mantenha a calma, respire fundo e acredite no seu potencial. Mas você está inseguro, cansado e irritado pois a vitória passou pela sua mão… e então você chuta para fora. Vitória do time adversário.
A realidade
Mesmo não sendo jogadores de futebol, nem tendo participado de finais, todos nós passamos por situações semelhantes ao longo da vida. Momentos decisivos onde precisamos aprender a manter a calma e não olhar para o lado.
O foco e a inteligência emocional são ingredientes essenciais para alcançarmos nossos objetivos com um aproveitamento acima da média. Desenvolver competências emocionais na mesma intensidade que aprimoramos competências técnicas nos deixa mais próximo da vitória, uma vez que ajuda a minimizar as interferências que sugam nosso potencial.
Nesse sentido, todos nós podemos aprender com a Copa, com as Olimpíadas e com todos os atletas que vivem com certa constância essas situações. Assim como eles, nós precisamos aprender a lidar com derrotas e pressão, sem deixar de manter o total engajamento nas nossas atividades.
Alguns atletas que querem ser acima da média, alcançando uma performance elevada recorrem a ajuda de profissionais de diferentes áreas. Entre a mais procurada está o coach, uma vez que ele ajuda o atleta a lidar com esses contextos complexos ao mesmo tempo que aprende a explorar seu potencial e dominar suas emoções.
Para exemplificar, conheça um exemplo olímpico que encontrou no coaching uma forma eficaz de chegar ao ouro.
Atleta em busca do ouro
Rafaela Silva, medalhista mundial e olímpica de judô, é um grande exemplo de atleta que utilizou o coaching. A atleta foi para as Olimpíadas de Londres (2012) como uma das favoritas, porém foi eliminada precocemente.
Após a derrota, Rafaela precisou lidar com suas próprias frustrações, além de receber duras críticas e ofensas nas mídias sociais. Diante desse contexto, a atleta pensou em desistir do judô, entretanto, acabou conhecendo o coaching e seus benefícios.
Devido ao árduo trabalho que fez com sua coach, utilizando ferramentas de autoconhecimento da metodologia, Rafaela continuou persistindo em seu sonho. Aprendeu a lidar com suas emoções, manteve o foco no presente e futuro, além de treinar sem desistir dos próximos desafios.
Além de ser a primeira brasileira campeã mundial de judô em 2013, ela conquistou a medalha de ouro nas olimpíadas de 2016 (Rio de Janeiro). O processo de coaching permitiu que a atleta superasse suas limitações, explorasse seu potencial e fortalecesse a autoconfiança.
E você, o que pode fazer para atingir a sua melhor performance? Entre em contato com a Valiance Coaching e saiba como podemos te ajudar a conquistar os seus objetivos.
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